Diante do espelho vejo meus olhos, vejo meu corpo.
O que o torna especial?
A supervalorização do corpo nos levou ao esteriotipo de hoje: você tem que ser aquilo que é imposto pela mídia. Caso contrário, você deixa de ser atraente.
O que torna alguém atraente não é o corpo, mas o uso que se faz dele (sem precisar ser vulgar).
Corpos sarados, perfeitos e um olhar vazio não diz muito.
“Você está tão magra!”, “Você engordou?”. Os julgamentos são infinitos. Na minha opinião quem julga é porque, no fundo não se sente bem consigo mesmo.
Quer criticar, ofender, impor uma beleza fabricada e não se preocupa com o ser que reside naquele corpo.
Não sou corpo, mas ele é através dele que poderei realizar o plano material.
Cuidar do corpo não significa supervalorizá-lo, mas natural.
Tão natural quanto acordar.
Os “cuidados” em excesso (ou querer ser aquilo que não se é) podem levar alguém a um caminho perigoso e, muitas vezes, sem volta.
Se olhar no espelho e gostar do que vê é o primeiro passo para aceitar o que se é.
Fazer dieta? Se necessário. Não para ser como aquela modelo, mas para ser você mesma. Paradoxal? Pode parecer, mas o que eu defendo é um corpo saudável e, consequentemente, bonito! Uma dieta, em alguns casos, a torna um meio de alcançar esse objetivo.
Quem não quer ter uma pele linda? Para isso, beba água!
E um corpo saudável? Como alimentos igualmente saudáveis!
Praticar exercício, dar risadas, dançar, cantar, pular, meditar...
São tantas as formas de amar mais e mais o seu corpo!
E eu me pego a pensar: eu amo meu corpo?
Quando me olho no espelho às vezes gosto do vejo, às vezes não.
Nem por isso vou me matar, fazer dietas malucas, me exercitar até a exaustão, fazer cirurgia.
Uma boa música, que me faça dançar muito, muda meu dia.
E quando ele começa assim, cinza, eu danço, dou risada e posso dizer, sim, eu amo meu corpo!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário